sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O aikidô não é uma arte marcial - Texto original do site Verbal Aikido

Texto traduzido livremente a partir do original publicado no site Verbal Aikido. E aí, você concorda?

Notícia importante: o Aikidô não é uma arte marcial!

É claro, sem pensar, a maioria das pessoas irá te dizer que o Aikidô é uma arte marcial e é perfeitamente compreensível que ele tenha sido colocado nesta categoria. Caso você tenha algum interesse na mitologia romana, você já deve saber que uma arte 'marcial' é de facto uma arte de guerra(de Marte, deus da guerra), e claro, tanto o aikido quanto o Verbal Aikido nos ajudam a com as guerras que as pessoas manifestam tanto interna quanto externamente. Mas eu te pergunto: pode essa arte, cuja intenção proclamada é "unificar o mundo através do amor e da harmonia", realmente ser considerada "marcial"?

De fato, qualquer um que tenha um pouco além do tatame, sabe o quanto o fundador do Aikidô, Morihei Ueshiba, insistia que "budo é amor" e que o Aikidô era uma maneira das pessoas viverem em harmonia. Hmmm, definitivamente tem algo errado aí, porque não importa como eu encare isso, não consigo fazer a filosofia do fundador combinar com a ideia de guerra.

"Bom, se não é uma arte marcial, então o que é?" você pergunta. Bem, deixe-me ver, e se, ao invés de categorizarmos esta arte como do deus da guerra, pudéssemos encontrar algum tipo de deus do amor e da harmonia, para ficar mais alinhado com a visão de O'Sensei...

Sem sombra de dúvidas que você já ouviu falar de Vênus, que assim como Marte, antes de se tornarem planetas, ambos começaram suas carreiras como deuses. De um lado da Terra estava a guerra e do outro lado... isso aí, amor.

Vênus era conhecida como a deusa do amor, e qualquer coisa associada a ela seria "venusiano"(nota do tradutor: lembra dos incas venusianos de Nacional Kid?), hmm, acho que você já percebeu aonde quero chegar...

E aí? Você nos ajudaria a promover o Aikidô, e o Verbal Aikido, como artes venusianas ao invés de artes marciais? Pode demorar um pouco para aceitar, mas não dá para discordar que faz muito mais sentido.

Nossa editora tá mais para o marcial, mas gosta de paz e amor

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